Neste episódio do podcast, Renan Oliveira, CTO da Connect Black, fala sobre como líderes podem usar inteligência artificial (IA) em suas rotinas para alavancar seus resultados indo desde automações cotidianas até decisões complexas de liderança.
O relacionamento é o que rege uma empresa ou leva ela para o buraco. A IA nunca vai conseguir substituir a humanidade e a empatia que um líder precisa ter.
A IA não é uma novidade. Desde os anos 1960, com o chatbot Eliza, até soluções modernas como o ChatGPT, ela tem sido usada em diversas aplicações. O que mudou é a acessibilidade. Para líderes, isso representa uma oportunidade única de otimizar processos, reduzir tarefas repetitivas e focar em decisões estratégicas. Por exemplo, automações simples, como transcrições de reuniões e envio de atas, já podem economizar horas preciosas de trabalho. Assim, a IA pode atuar como uma aliada para melhorar a produtividade sem sacrificar a qualidade.
Apesar de seu potencial, há aspectos que a IA não consegue substituir. O relacionamento humano é um deles. Liderar equipes vai além de dados e diagnósticos. Requer empatia, compreensão e a capacidade de motivar e orientar pessoas de forma personalizada. A IA pode oferecer insights e análises, mas decisões que envolvem nuances emocionais e contextuais ainda dependem de líderes humanos.
Delegar completamente à IA pode ser perigoso, especialmente no que diz respeito a decisões estratégicas e desenvolvimento pessoal. Enquanto a IA pode ajudar em tarefas específicas, como análises de desempenho ou recomendações de melhorias, é fundamental que líderes mantenham o controle sobre o processo de desenvolvimento das pessoas. Criar um ambiente onde que os indivíduos possam crescer, mesmo em situações desafiadoras, continua sendo essencial.
Automatizar tarefas rotineiras é um dos usos mais práticos da IA. Desde sistemas que enviam mensagens de boas-vindas no LinkedIn até integrações com Trello e Jira, as possibilidades são infinitas. Essas automações permitem que líderes e equipes concentrem esforços em tarefas mais importantes e estratégicas.
Embora IA seja uma aliada poderosa, seu uso exagerado pode levar à perda de habilidades críticas. A dependência excessiva de soluções como o ChatGPT ou Copilot pode reduzir a capacidade de aprendizado e a criatividade, especialmente em profissionais em início de carreira. Investir em conhecimento profundo e treinar o cérebro são práticas indispensáveis para evitar essa "zona de conforto".
Se você quer começar a usar IA, pergunte-se: deseja ser um desenvolvedor ou um usuário? Para desenvolvedores, o caminho envolve aprender machine learning, deep learning, Python e bibliotecas específicas. Para usuários, explorar ferramentas de automação já é um ótimo ponto de partida. Criar processos simples com plataformas de low-code pode revolucionar sua rotina e sua produtividade.
Nos próximos anos, a IA pessoal promete transformar a forma como gerimos nossas vidas. Imagine um assistente pessoal que organiza sua agenda, cuida de suas compras e até responde seus e-mails. Essa integração pode liberar líderes para se concentrarem no que realmente importa: tomar decisões estratégicas e criar impacto positivo em suas equipes.
A IA é uma ferramenta poderosa, mas, como qualquer inovação, deve ser usada com propósito e equilíbrio. Se bem aplicada, pode transformar rotinas, potencializar resultados e permitir que líderes se dediquem ao que fazem de melhor: inspirar e guiar suas equipes rumo ao sucesso.