A capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças é fundamental, e bons processos fazem toda a diferença. Neste episódio Thiago Brant nos ajuda a entender o que é unFIX, uma biblioteca de padrões para design organizacional que propõe soluções flexíveis e adaptáveis. Nosso convidade é CEO da Agilers, com ampla experiência em implantações ágeis e padrões como Management 3.0 e Safe. Você vai entender como o unFIX pode ajudar sua empresa a se tornar mais dinâmica e eficaz.
Diferente de frameworks ágeis tradicionais, o unFIX é uma biblioteca de padrões organizacionais que permite criar soluções customizadas para desafios específicos. Inspirado em conceitos como o Team Topologies, o unFIX expande essa abordagem ao trazer padrões aplicáveis não apenas em TI, mas em qualquer tipo de organização. Com 32 conjuntos de padrões atualmente, ele possibilita estruturar organizações com flexibilidade para lidar com um mercado em constante transformação.
O Team Topologies é um ponto de partida excelente, mas tem limitações quando aplicado fora do desenvolvimento de software. Enquanto ele foca em quatro topologias de times, o unFIX amplia o escopo com sete modelos, incluindo áreas como experiência do cliente, governança e parcerias. Isso permite que organizações criem estruturas que atendem tanto clientes internos quanto externos, adaptando soluções de acordo com suas necessidades específicas.
Adotar o unFIX não significa simplesmente “implantar” um framework. O foco está em resolver problemas específicos, começando pequeno e evoluindo. Por exemplo, em empresas hierárquicas tradicionais, pode ser útil desenhar a estrutura existente no Miro e aplicar os padrões do unFIX para identificar lacunas e iniciar mudanças pontuais. O apelo visual dessa metodologia facilita discussões e promove a clareza organizacional.
Um dos pilares do unFIX é fomentar ambientes dinâmicos e adaptáveis. Por meio de padrões como equipes de missão temporárias e equipes líquidas, a metodologia permite uma maior mobilidade interna. Um exemplo disso é o modelo onde membros de times fixos migram para missões específicas e retornam após a conclusão. Isso não apenas aumenta a flexibilidade, mas também melhora a qualidade das entregas, uma vez que os times passam a ser responsáveis pelo suporte às soluções que criaram.
Outro conceito central é a ideia de Base, que funciona como uma unidade de pertencimento para os colaboradores. Ela não é apenas uma estrutura funcional, mas também o lugar onde a governança é centralizada, garantindo que os objetivos de carreira e as necessidades dos times sejam atendidos. Isso permite que os colaboradores transitem entre equipes sem perder o suporte de liderança ou comprometer suas metas de desenvolvimento.
Envolver as pessoas desde o início é essencial. As soluções devem ser co-criadas com os colaboradores, garantindo que o desenho da organização represente a realidade do dia a dia. Outro cuidado importante é evitar impor conceitos ou nomes técnicos como “Crews” ou “Bases”. Adapte a linguagem ao público e mantenha o foco em soluções práticas e tangíveis.
Práticas como a Daily, que antes eram centrais, hoje são questionadas. Times maduros podem substituí-las por alinhamentos contínuos em canais de comunicação. O foco atual está em eliminar desperdícios e otimizar o valor gerado para o cliente, mantendo a melhoria contínua como princípio fundamental.
Você pode aprender mais sobre unFIX em unfix.com.br, que oferece materiais traduzidos e templates prontos para uso. Como diz o lema do unFIX: crie seu próprio método e encontre soluções únicas para os desafios da sua organização. Experimente, adapte e evolua!
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