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Tech Leadership Rocks
Episódio 185

O Scrum tem que acabar?

• 41 minutos

Neste episódio o Edu Matos traz um formato diferente: uma reflexão baseada nos comentários de uma postagem do LinkedIn que questionava o que mais incomoda as pessoas no Scrum. Esses comentários enriqueceram bastante a discussão, e alguns demonstraram que conceitos fundamentais ainda precisam ser melhor disseminados.

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Adaptar o Scrum sem entender o propósito de cada prática pode aumentar os problemas. Tirar algo sem saber o impacto é arriscado.

— Eduardo Matos

Resumo deste episódio

É possível customizar o Scrum?

Uma questão recorrente é o impacto de não compreender o porquê de cada prática dentro do Scrum antes de descartá-las. Algumas equipes eliminam reuniões ou papéis sem avaliar como lidar com os problemas que possam surgir como consequência. Para evitar isso, é crucial adaptar o Scrum à realidade da equipe, mas sempre considerando os objetivos por trás de cada elemento do framework.

A viabilidade de entregar valor em toda Sprint

Um dos princípios centrais do Scrum é entregar valor ao final de cada sprint. No entanto, nem sempre isso é possível, especialmente em tarefas que dependem de outras etapas ou sprints para gerar valor perceptível. A sugestão é quebrar as tarefas em pedaços menores que possam entregar partes desse valor, mesmo que parcial, promovendo aprendizado e feedback rápido.

Estimativas: amigas ou inimigas?

A dificuldade em estimar tarefas com precisão também foi amplamente debatida. O Scrum não obriga o uso de estimativas, mas muitos times adotam essa prática, o que pode gerar atritos quando as horas planejadas não coincidem com as horas reais. Aqui, o foco deveria estar em garantir a qualidade e o valor das entregas, ao invés de se prender a estimativas.

A importância das cerimônias

As cerimônias no Scrum, como a daily, frequentemente são vistas como repetitivas ou cansativas. Contudo, quando bem estruturadas, podem ser um momento crucial para alinhar o time sobre o objetivo da sprint e facilitar colaborações. Aí está o desafio: transformar esses encontros em espaços produtivos, em vez de apenas relatórios de progresso.

O problema do "Scrum But"

Implementar o Scrum pela metade – o famoso “Scrum But” – também foi criticado. O framework é projetado para funcionar como um todo, e remover elementos sem considerar substituições pode comprometer os resultados. Isso reforça a importância de aplicar o Scrum de forma consciente e com adaptações bem planejadas.

A questão do timebox e o impacto no fluxo

O tempo fixo das sprints é um dos aspectos que mais incomoda os usuários. A lei de Parkinson – que diz que o trabalho se expande para ocupar o tempo disponível – justifica a existência do timebox, mas há momentos em que abordagens mais flexíveis, como o Kanban, podem ser mais adequadas, especialmente em times que lidam com demandas imprevisíveis.

A importância da agilidade além do Scrum

Outra reflexão importante é que o Scrum não é uma solução universal. Existem outras metodologias ágeis, como o Kanban e o Shape Up, que podem atender melhor às necessidades de certos times ou projetos. O mais importante é entender que a agilidade deve ser aplicada de forma consciente e alinhada à realidade do negócio.

Conclusão

O Scrum é uma ferramenta poderosa, mas não é à prova de falhas. Seu sucesso depende de como é implementado e adaptado às particularidades do time e do projeto. Antes de criticar o framework, é essencial refletir sobre o que pode ser ajustado para maximizar os resultados.

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